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10/10/2019
Aulas de informática promovem o exercício da empatia
Projeto “estimula alunos do Ensino Fundamental a refletir sobre a relação com o outro

Entre os meses de maio e setembro deste ano, os alunos do Ensino Fundamental 1, da unidade São Carlos, vivenciaram uma experiência diferente. O projeto “Ser melhor” idealizado e coordenado pela professora Savana Diegues, responsável pela disciplina de informática, teve como ponto de partida a seguinte frase: “Eu penso, eu posso, eu faço um mundo melhor”.

A ideia foi proporcionar aos pequenos uma oportunidade para refletir sobre o que podemos fazer para ser melhor em diferentes esferas da vida como na escola, com os amigos e com a família, a partir do olhar para o outro. “Procuramos pensar sobre o que esperamos que seja melhor em cada um de nós e pensar como podemos melhorar o dia de alguém, na prática”, explica a professora Savana.  

O projeto envolveu toda a comunidade escolar, trazendo para o centro das atividades, não apenas os colegas de classe e de outras turmas, mas também a família, os professores e os demais colaboradores da escola, no sentido de desencadear esforços para uma convivência mais harmoniosa e saudável.

Entre as atividades desenvolvidas ao longo do projeto, os alunos realizaram diferentes tipos de cumprimentos durante as aulas de informática, procuraram questionar-se sobre como ser melhores e o que poderia ser melhor para cada um, criaram um questionário no aplicativo de compartilhamento de arquivos digitais, sobre o que esperavam que fosse melhor, realizando a compilação desses dados em uma planilha eletrônica, demonstrando-os a partir de gráficos.

Os alunos também exercitaram a criatividade em “cartões do bem”, onde elaboraram frases e ilustrações para entregar aos colegas. Fizeram uma dinâmica para eleger as três palavras positivas que consideraram mais potentes, além de construir um mural com palavras positivas que começassem com inicial do nome de cada um.

Uma das atividades mais marcantes para as crianças, foi o “dia do abraço e da gentileza”, onde as demonstrações de afeto não foram economizadas. O projeto contou ainda, com a colaboração das crianças na digitação de notas fiscais, cujos impostos seriam revertidos para a APAE de São Carlos.

Os surpreendentes resultados puderam ser sentidos no dia-a-dia da escola, mas também nas manifestações dos alunos em conversas, no registro final e nos depoimentos de outros professores e colaboradores que tiveram contato com as atividades. Os alunos se sentiram muito felizes em encontrar formas de ser melhor no mundo e poder abraçar os colegas, ajudar o próximo, procurando exercitar a empatia na escola e na vida.