O programa Escola da Inteligência foi idealizado pelo psiquiatra Dr. Augusto Cury em conjunto com uma equipe de pedagogos e psicólogos, tendo por objetivo desenvolver as habilidades relacionadas à inteligência emocional nas crianças e jovens, além de buscar prepará-los para a diversidade de desafios encontrados ao longo da vida. Um dos aspectos de destaque deste projeto é o envolvimento dos educadores e da família nesse processo.
Apesar de já desenvolver um trabalho neste sentido há alguns anos, o Collegium Sapiens passou a sistematizar suas práticas a partir do programa do Dr. Cury em 2016, quando o incorporou às atividades do ensino fundamental da unidade de São Carlos, estendendo-o para a unidade de Araraquara no ano seguinte. Em São Carlos, onde existem as turmas da Educação Infantil e do Fundamental 1, as atividades da Escola da Inteligência são desenvolvidas pelas professoras que trabalham regularmente com cada turma até o quinto ano do fundamental, a partir desta série o trabalho fica a cargo da pedagoga Celiana Novaes, como uma aula regular dentro da grade curricular, sendo uma aula por semana. Em Araraquara o trabalho com o programa Escola da Inteligência, também é executado pela educadora, sempre com apoio de toda a comunidade escolar.
Celiana conta que as aulas costumam ser bastante dinâmicas e os educadores são estimulados a utilizar recursos audiovisuais, jogos teatrais, musicais e dinâmicas de grupo, além de projetos solidários. “Costumamos utilizar textos de vários autores como referência para as discussões e também temos um livro adotado especialmente para o projeto, mas sempre criamos muito a partir dele.” Explica.
Há um trabalho contínuo e consistente de capacitação das educadoras do projeto, por meio de cursos realizados pela equipe do Escola da Inteligência, o que auxilia muito na construção das dinâmicas pensadas para cada tema. Um dos diferenciais do programa Escola da Inteligência é o envolvimento da família por meio de reuniões e proposições que envolvem conectividade, colaboração e parceria. Ao longo do ano são realizados encontros com as famílias nos quais os mesmos temas trabalhados com os alunos são tratados junto aos pais. Estas reuniões são fundamentais para o sucesso do projeto, já que é apenas com a integração entre escola e família que se pode sedimentar o trabalho desenvolvido. Para Celiana, o envolvimento da família proporciona uma unidade entre o que se trabalha na escola e em casa. Só com a integração entre estes dois espaços educativos e de acolhimento, é que a criança e o jovem se sentirão motivados a colocar os aprendizados em prática.
O objetivo central do Programa Escola da Inteligência é estimular as alunas e alunos a pensar sobre o mundo atual e o seu papel dentro dele. As educadoras propõem reflexões sobre a produção do conhecimento humano e o que este representa para a sociedade, seja do ponto de vista de seus ganhos, como também de suas consequências. A ideia é oferecer recursos para as crianças e jovens possam lidar com as externalidades e ao mesmo tempo potencializar seus recursos internos, estimulando a empatia, o autoconhecimento e a autoestima. Incentivando-os a buscar respostas para os seus questionamentos dentro de si mesmos, sempre com respeito ao próximo e a natureza.
O que se percebe é que com o passar dos anos, o conhecimento desenvolvido nas atividades é incorporado de maneira natural às práticas do dia a dia dos alunos. “Notamos mudança de comportamento em diversos sentidos, em situações básicas do dia a dia, como respeito ao próximo, acolhimento de novos alunos, reflexão sobre suas atitudes, a percepção de que eles têm um espaço maior dentro da instituição para falar sobre seu dia a dia, suas dúvidas e necessidades. A cada ano, sinto que o envolvimento dos alunos vem aumentando, pois eles passam a valorizar o projeto pela contribuição que traz para suas vidas e não a nota acadêmica que vão conseguir por conta dele.”. Conclui Celiana.
Para saber mais sobre o programa Escola da Inteligência, acompanhe nossas postagens ou acesse https://escoladainteligencia.com.br.
